Lula Fylho assina documentos sem ler e acaba expondo falta de responsabilidade de Edivaldo Holanda quanto a Saúde de São Luís

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Documento revela que gestão municipal reformou apenas 05 das 39 unidades de saúde programadas

Um relatório encaminhado pelo secretário Lula Fylho, titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) à Controladoria Geral do Município (CGM), em março deste ano, mostra que o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) não conseguiu cumprir algumas metas de governo que havia prometido para o setor da saúde na capital maranhense no Plano Plurianual (PPA) 2014-2017, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos ao longo de um período de quatro anos.

No documento obtido com exclusividade pelo blog do NETO CRUZ, o auxiliar do prefeito admitiu que das 39 unidades de saúde que estavam programadas para passar por reforma ou ampliação, apenas em 05 receberam os investimentos. Da dotação de R$ 56.627.339,86, foram empenhados R$ 1.811.568,42, sendo que deste total apenas R$ 1.569.410,22 foi liquidado.

O que chama a atenção no documento é a realização de obras que sequer foram iniciadas ou estão paralisadas. É o caso, por exemplo, da Maternidade de Alto Risco, na Cidade Operaria que Lula Fylho faz questão de dizer que está em pleno ‘andamento’.

Na última sexta-feira, Lula Fylho afirmou, em entrevista ao Programa Analistas, da TV Guará, que assinou vários documentos relacionados à pasta “sem tomar conhecimento” e revelou que erros como esses eram algo comum na gestão de Edivaldo.

“A gente assina muito documento. Eu assino 250 processos, em média, por dia. Como é que você ler tudo em detalhe? Não ler! Um dia eu também posso responder algum processo [administrativo]desse”, confessou.

ESCREVEU, NÃO LEU, O CONTRATO COMEU

Outro levantamento realizado pela reportagem foi com relação aos contratos firmados na gestão do atual titular da Semus. Apenas em 2018, foram firmados R$ 682.182.986,17 em contratações de serviços ou fornecimento, sendo que do total já foram pagos a bagatela de R$ 583.631.339,93. A dúvida que fica é a seguinte: do montante contratado, o secretário assinou algum processo sem ler?

VEJA ABAIXO:

Por Neto Cruz.

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