Estevão Aragão sugeriu aos vereadores fazer uma apuração das denúncias envolvendo Edivaldo

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O vereador Estevão Aragão (PSDB) destacou, ontem, durante pronunciamento na Câmara Municipal, sua preocupação em relação às denúncias que envolvem a gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT). Em seu discurso, o parlamentar sugeriu que os vereadores devem fazer uma apuração completa dos fatos envolvendo várias secretarias da administração municipal, e destacou que a mesma responsabilidade que um gestor deve ter na vida particular, deve ter na vida pública.

“Se enquanto cidadãos, somos proprietários de uma empresa, semelhante o que ocorre com o vereador Edson Gaguinho e outros colegas, e se chegar aos nossos ouvidos informação ou ‘buchicho’ de algo de irregular dentro do nosso empreendimento, a primeira coisa que devemos fazer é apurar e, em seguida, tomar as devidas providências”, disse o tucano.

“Precisamos agir com responsabilidade, seja na vida profissional ou familiar, incluindo, também, enquanto agente público, pois é isso que o povo de São Luís espera de cada vereador”, completou. Estevão Aragão afirmou que tem visto a Prefeitura de São Luís ser inundada de denúncias, em várias secretarias, como cultura, comunicação, urbanismo e Semosp, e pontou, em um rápido recorte, o caso da SLEA, empresa responsável pela coleta de lixo na capital.

“Uma série de reportagens investigativas estão sendo divulgadas nos blogs de São Luís, tratando sobre “máfia do lixo”, que veio a tona por conta do PL 55, aprovado nesta Casa contra o meu voto, diga –se de passagem. Essa votação trouxe informações desconhecidas desta Casa, mas que eu, particularmente, estou me aprofundando para tomar as devidas providências, pois isso é papel de cada vereador, Infelizmente, estamos deixando passar em brancas nuvens as irregularidades que estão acontecendo na Prefeitura de São Luís”, alertou.

O parlamentar tucano afirmou que no caso do ‘máfia do lixo’ quase todas as empresa são ligadas ao grupo Queiroz Galvão e, segundo ele, só essa informação já seria suficiente para ligar o ‘farol amarelo’ para que a Casa pudesse discutir essa situação.

“Em 2013, por muito menos disso, instauramos uma CPI por uma situação bem menor. As denúncias que envolvem a gestão do prefeito Edivaldo precisam ser aprofundadas por esta Casa. Nos já tivemos mais independência, mas eu farei minha parte enquanto um fiscal dos atos do Executivo”, concluiu Aragão.

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