Flávio Dino pode ter dado adeus à corrida presidencial

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Governador maranhense viu sua imagem desmoronar – apesar do silêncio de boa parte da mídia nacional – com uma série de acontecimentos que mostraram o desandar do seu governo comunista

 

A IMAGEM DE AMIGO DOS SEM TETO, CONSTRUÍDA POR FLÁVIO DINO, DESMORONOU COM A OPERAÇÃO NO CAJUEIRO… projeto presidencial pode ser abortado

Se agosto é o mês do desgosto, o governador Flávio Dino (PCdoB) deve estar torcendo para que setembro bata logo as caras. A semana que passou, pode ser marcada como o início do fim da imagem nacional do comunista.

Logo na segunda-feira, 12, a primeira pancada: uma operação obscura da Polícia Militar em favor de uma empresa privada, que desabrigou várias famílias do assentamento do Cajueiro, em área de forte especulação portuária.

A declarações de Dino sobre o caso depuseram contra a imagem que ele passou a vida tentando construir, de defensor dos mais pobres, ligado aos movimentos sociais e, sobretudo, de amigo do MST. (Relembre aqui)

Logo em seugida veio matéria nacional revelando que o Maranhão extrapolou o limite permitido para gastos com pessoal. O estado superou os 60% da Receita Corrente Líquida para pagar servidores.

Mais uma vez Flávio Dino se perdeu nos argumentos para tentar se explicar, uma vez que, matéria também da  Globo já havia mostrado que, em 2015, logo após o governo Roseana Sarney (MDB), o Maranhão era destaque exatamente por respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Para completar a semana, pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou que mais de 60% das estradas maranhenses estão estado “regular, ruim ou péssimo”.

E mais uma vez, Flávio Dino foi desmoralizado ao tentar se justificar: no momento em que tentava negar os fatos, moradores das MA-026 e MA-006 faziam manifestações para cobrar exatamente a recuperação de rodovias destruídas.

E assim, Flávio Dino foi desmanchando ao longo de uma semana sua imagem de presidenciável.

E não houve Ricardo Noblat que desse jeito… (Não entendeu? Entenda aqui)

Por Marco Aurélio DEça

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