Os números mais uma vez deixam o Maranhão em situação nada agradável para que os seus gestores possam criticar o Governo Federal. Desta vez, a questão é a queimada no Nordeste. Pelos dados do próprio governo estadual, o Maranhão ocupa o primeiro lugar no ranking regional de focos de queimadas.
De fato, a maior política de preservação do meio ambiente vem da União, mas isto não diminui em nada a responsabilidade da gestão estadual.
O ex-ministro do Meio Ambiente e atual secretário da área no Distrito Federal, Sarney Filho (PV), disse que, para evitar o desmatamento e as queimadas, são necessárias ações que passam por investimentos em órgãos como o Ibama e também em ações conjuntas entre os governos Federal e estaduais.
No caso do Maranhão, ações deste tipo são praticamente impossíveis devido a postura dos chefes dos Executivos. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador Flávio Dino (PCdoB) ocupam posição oposta no campo ideológico e acabaram levando para as suas gestões deixando de lado o mais importante que é a população.
Diante disto, o Brasil não anda bem no cenário mundial com as queimadas na Amazônia, e o Maranhão é um dos estados com maiores foco na Região Nordeste. Situações complicadas, que precisam de uma ação coordenada para evitar mais prejuízos ambientais.
Sinal de que nem em nível nacional e nem regional há uma real preocupação com o Meio Ambiente. A questão passa mais por ganhos de dividendos políticos para 2022 e quase nada por uma gestão responsável no Brasil e no Maranhão.
Estado Maior