Estímulos à pesquisa e à mobilidade são discutidos no I Simpósio de Internacionalização

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SÃO LUÍS – Na abertura do I Simpósio de Internacionalização Acadêmica (Sinta), realizada nesta segunda, 2, no Auditório Setorial do Centro de Ciências Humanas da UFMA (CCH), o pró-reitor da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), Fernando Carvalho, representando o reitor Natalino Salgado, apontou quanto é importante, no simpósio e em outros espaços, abordar as mais variadas formas de estímulo à internacionalização e, consequentemente, melhorar ainda mais este setor na UFMA.
“Este simpósio tem por objetivo mostrar o que a Universidade já tem na internacionalização e que também pode avançar mais. Não podemos pensar internacionalização somente como mobilidade, precisamos pensá-la como cooperação, como a busca de recursos e projetos, via editais internacionais, e isso com certeza melhorará os nossos indicativos de internacionalização, de forma que possamos progredir ainda mais”, afirmou o pró-reitor.
O evento reuniu docentes, discentes e pesquisadores para discutir assuntos relacionados à internacionalização da Universidade, como mobilidade, cooperação internacional, políticas linguísticas, entre outros aspectos. A diretora de Internacionalização da UFMA, Naiara Sales Araújo, destacou que essa é uma área estratégica para a Universidade Federal do Maranhão e que deve ser pensada junto aos demais eixos da instituição.
“Nós visamos fomentar as discussões no âmbito da internacionalização, uma vez que hoje, nas universidades, é um fator crucial para que as instituições possam ser visualizadas fora do país, para que a sua pesquisa seja conhecida. Hoje a UFMA se propõe expandir os seus conhecimentos nesse setor. Pesquisa e ensino é internacionalização, não se pode mais pensá-los de forma separada”, pontuou.
A conferência que deu início aos trabalhos, intitulada “O Daad e a mobilidade internacional: painel de oportunidades para a Alemanha”, foi ministrada pela representante do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, Fabíola Gerbase.
Na ocasião, ela apresentou o Deutscher Akademischer Austauschdienst (Daad), que traduzido para o português significa “Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico”, que, atualmente, é a maior organização do mundo de intercâmbio acadêmico de professores, pesquisadores e estudantes.
Fabíola Gerbase ainda apresentou algumas oportunidades para os interessados em participar de programas de mobilidade na Alemanha, desde cursos intensivos de língua alemã voltados para estudantes de graduação e pós-graduação, até cursos de mestrado e bolsas de doutorado.
“Mobilidade não deve ser vista como algo distante”

Embora a burocracia muitas vezes desestimule os interessados em participar de um programa de mobilidade internacional, o desafio vale muito a pena. Assim definiu a mestra em Design pela UFMA, Maureen Cerveira, que, durante a pesquisa na pós-graduação, participou de um projeto que a levou a passar um tempo na Universidade de Aveiro, em Portugal. O trabalho tratava da análise de portais de assessorias de relações internacionais de instituições de ensino superior, objeto este que, de acordo com a jovem, foi muito mais bem desenvolvido com base  no ângulo da vivência em outra cultura.
Ela declarou, ainda, que a realização do Simpósio serve para aproximar os alunos das possibilidades de estudar em outro país. “O evento é importante porque mostra aos discentes da UFMA um mundo mais amplo, que não tem fronteiras. Aproxima os alunos de uma realidade que parece distante, mas não é. Claro que existem vários critérios, mas é algo que pode ser alcançado”.
O evento contou ainda, com a exposição “Da Cultura de Violência para a Cultura de Paz”, promovido pela Brasil Soka Gakkai Internacional, que aborda questões relacionadas a guerras e outras violências e as alternativas viáveis para superá-las.

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