O Sindicato Rural de Imperatriz divulgou, ontem, nota pública em que expõe preocupação de produtores rurais com o imposto criado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) que vai taxar, a partir de 2020, em 3% a tonelada da soja, do milho, do milheto e do sorgo produzidos e transportados no estado do Maranhão.
O imposto foi criado por um projeto de lei aprovado no Legislativo Estadual e já sancionado por Dino, no Palácio dos Leões.
Para os produtores, há gravidade no caso. Na nota, o sindicato afirma que já tomou a iniciativa de procurar outras entidades de classe da região, tais como a Aprosoja de Balsas, a Associação comercial de Imperatriz, outros sindicatos rurais do estado e grandes produtores de grãos.
O objetivo é levar ao governador a insatisfação do setor e a preocupação com o ônus criado pela máquina administrativa, que vai penalizar milhares de produtores.
“Para tanto, já foi por nós requerido uma data para uma audiência junto ao governador, e tão logo seja marcada e designada uma reunião com esta finalidade estaremos repassando a informação aos amigos para montarmos uma comitiva representativa em defesa de nossos interesses se fazendo presente na audiência a ser marcada”, destaca trecho da nota.
A taxação em 3% do valor da tonelada de produtos agrícolas foi instituída pela Lei 11.184, sancionada pelo chefe do Executivo e publicada na edição do dia 11 deste mês do Diário Oficial do Estado para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2020.
Estado Maior