Brasil fecha Mundial de Jovens de Atletismo paralímpico com 19 medalhas

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O Brasil encerrou no domingo, 4.08, a participação no Mundial de Jovens de Atletismo 2019, em Nottwil, na Suíça. Nos quatro dias de competição, a delegação de 12 atletas conquistou 19 medalhas, sendo oito de ouro, sete de prata e quatro de bronze. O resultado colocou o país em quarto lugar no quadro geral da competição.

No total, 313 atletas de 40 países participaram da segunda edição do Mundial organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). Na competição, os esportistas foram separados em duas categorias: de 14 a 17 anos e de 18 a 19 anos. Na primeira edição, que aconteceu em 2017, o Brasil levou dez atletas e faturou 15 medalhas (seis de ouro, seis de prata e três de bronze), resultado que deixou o país em sétimo.

“O nosso objetivo principal era que os atletas ganhassem experiência, e eles com certeza aproveitaram bem o momento para obter melhorias de marca e de resultados”

Jonas Freire, diretor técnico adjunto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Dois dos medalhistas, Thomaz Ruan e Maria Clara Augusto, ambos da classe T47, estão convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, que começam no dia 23 de agosto, no Peru. Maria Clara será a atleta mais jovem da deleção brasileira na capital peruana. No mundial de Jovens, Thomaz conquistou dois pódios: prata nos 400m e bronze nos 200m. Já Maria Clara trouxe três: ouro no salto em distância, no revezamento 4x100m e uma prata nos 200m.

“O nosso objetivo principal era que os atletas ganhassem experiência, e eles com certeza aproveitaram bem o momento para obter melhorias de marca e de resultados. Então foi muito positivo para o Brasil”, afirmou Jonas Freire, diretor técnico adjunto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Ele comenta ainda a renovação da delegação neste Mundial: “Este é um grupo novo e isso mostra que o Brasil é um celeiro de atletas na modalidade. Todos os clubes do Brasil estão de parabéns, pois são eles que desenvolvem o atletismo em seus estados e cidades, e isso reflete o desenvolvimento do esporte no país todo.”

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro via Rede do Esporte.

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