INSS: PF investiga esquema criminoso que fraudava a previdência

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A Polícia Federal com apoio da Secretaria da Previdência deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 22 de novembro de 2018, na cidade de São Luís/MA, a Operação LINHA DE MONTAGEM com a finalidade de reprimir crimes previdenciários.

As investigações, iniciadas no ano de 2015, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram falsificados documentos públicos para fins de concessão dos benefícios de amparo social ao idoso e de pensão por morte. Os titulares e, no caso das pensões, os instituidores, eram pessoas fictícias, criadas virtualmente.

O grupo criminoso atuava desde 2010, contando com a participação de um servidor do INSS, já investigado em outra Operação da Força-Tarefa Previdenciária (Operação Tânato), deflagrada em fevereiro de 2016, de um estelionatário especializado no cometimento de fraudes previdenciárias e de dois funcionários de uma Casa Lotérica, responsáveis pela abertura de contas para pagamento dos benefícios irregulares.

A Polícia Federal cumpriu 05 (cinco) Mandados Judiciais, sendo um de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. Dentre os Mandados Judiciais consta, ainda, a determinação para que o INSS suspenda/bloqueie o pagamento de 221 (duzentos e vinte e um) benefícios.

O prejuízo, inicialmente identificado, gira em torno de R$ 13,6 milhões. O valor do prejuízo evitado com a consequente suspensão dos benefícios ativos, levando-se em consideração a expectativa de vida média da população brasileira, é de aproximadamente R$ 12,6 milhões.

A Operação contou com a participação de 20 (vinte) Policiais Federais e de 01 (um) servidor da Inteligência Previdenciária – COINP, sendo denominada LINHA DE MONTAGEM em alusão ao esquema criminoso que estava em andamento, já que era estruturalmente ordenado e caracterizado por divisão de tarefas.

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistema de informações e de associação criminosa, cujas penas máximas podem alcançar a 10 anos de prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Maranhão

 

Por Diego Emir.

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